Além desse exemplar, milhares de outros peixes apareceram mortos após o incêndio de grandes proporções que atingiu seis terminais de açúcar do cais santista na última sexta-feira (18), mas a relação do acidente com a mortandade de espécies marinhas ainda não foi comprovada.
Segundo a bióloga Carolina Pacheco Bertozzi, professora de Oceanografia do Centro Universitário Monte Serrat (Unimonte) e diretora do Projeto Biopesca, o incêndio pode não ter sido o único responsável pelo aparecimento do peixe.
"A espécie é relativamente comum na Baixada Santista, sendo capturada como fauna acessória na pesca de arrasto.
Por não possuir importância econômica, os exemplares de peixes-morcegos capturados são devolvidos ao mar, muitas vezes já mortos, o que pode ter ocasionado o aparecimento deste exemplar na praia", explica.
Segundo a bióloga, a espécie, que pode chegar a 30,5 centímetros de comprimento, é encontrada do Norte do Brasil até a foz do Rio da Prata, na Argentina.
"O peixe-morcego é um predador noturno, que se alimenta no fundo do mar de pequenos invertebrados, como camarões, pequenos caranguejos, siris, vermes poliquetas e outros. Durante o dia, permanece escondido entre as rochas, saindo à noite em busca de suas presas, 'andando' sobre as suas nadadeiras pares (peitorais e pélvicas) modificadas", descreve.
Fonte: aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário