As 7:14 a.m. do dia 30 de Junho de 1908, uma grande explosão abalou a região da Sibéria central. Testemunhas próximas do evento descreveram uma grande bola de fogo no céu, tão quente quanto um segundo sol. Milhares de árvores caíram com o choque. Embora vários cientistas tenham investigado, a causa da explosão continua um grande mistério.
A escala Richter ainda não tinha sido inventada na época, mas estimado que a explosão criou efeitos de um terremoto com magnitude 5.0, fazendo prédios tremerem, janelas quebrarem, e pessoas pularem.
O centro da explosão foi em uma área florestal próximo ao Río Tunguska Pedregoso na Rússia, é estimado que a explosão foi mil vezes mais poderosa que a bomba jogada em Hiroshima. A explosão levantou mais de 80 milhões de árvores em uma área de 830 milhas quadradas. A poeira da explosão pairou sobre a Europa, refletindo uma luz brilhante o suficiente para ser vista pelos londrinos durante a noite.
Por causa da localização remota e de outros problemas globais como a 1ª Guerra mundial e a Revolução russa, só foi possível a primeira expedição científica em meados dos anos 1920. Presumindo que a explosão foi causada pela queda de um meteoro, a expedição esperava encontrar uma grande cratera repleta de partes do meteorito. Ees não encontrara nada. Outras expedições também não puderam encontrar evidências que provassem a queda de um meteoro.
Nas décadas seguintes à grande explosão, cientistas e outros pesquisadores tentaram encontrar explicações para a causa do misterioso evento. A explicação científica mais aceitável é que ou um meteoro ou um cometa entrou na atmosfera terrestre e explodiu à algumas milhas do solo (isso explicaria ausência de uma cratera).
Outras explicações surgiram com o passar dos anos, incluindo um gás natural que escapou pelo solo e explodiu, a queda de uma nave alienígena, os efeitos de um meteoro destruído por uma nave alienígena em uma tentativa de salvar a terra, um buraco negro que tocou a terra, e uma explosão causado por testes científicos feitos por Nikola Tesla.
Mas de cem anos depois, o Caso Tunguska permanece um mistério. Pesquisadores continuam estudando a área em busca de respostas, pois acreditam que se realmente foi um meteoro ou cometa, outro similar poderia cair a qualquer momento em uma área habitada, causando danos catastróficos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário