A bactéria E. coli já se espalhou por 13 países da Europa, as mortes ja chegam a 19 e os especialistas ainda estão quebrando a cabeça para descobrir as causas do surto.
As autoridades alemãs recomendam que as pessoas evitem comer vegetais crus, mas laboratórios dizem que os testes não mostram relação entre esses alimentos e a doença.
Na Alemanha, há registros de mais de 2.000 pessoas terem ficado doentes por causa da bactéria, com sintomas como diarreia, febre e vômitos. A grande maioria dos casos é em mulheres, o que, de acordo com Andrea Ellis, epidemiologista da OMS (Organização Mundial da Saúde), sugere que o problema pode ser causado por “algo que elas preferem mais do que os homens”.
Reinhard Brunkhorst, presidente da Sociedade Alemã de Nefrologia e diretor do Hospital Universitário de Hannover, onde várias mortes foram registradas, diz que “o número de novas infecções parece ter estabilizado”.
Brunkhorst se referiu a "mais importante epidemia das últimas décadas provocada por uma bactéria" durante uma coletiva de imprensa em Hamburgo, onde são atendidos os principais casos de infecção na Alemanha.
Uma empresa particular chinesa da área da genética que trabalha com o Centro Hospitalar Universitário de Eppendorf, em Hamburgo, e um laboratório californiano afirmaram ontem que a bactéria mistura genes de dois diferentes tipos de E. coli, algo nunca visto antes. Segundo eles, o micróbio é resistente aos antibióticos.
A bactéria provoca hemorragias no sistema digestivo e, nos casos mais graves, transtornos renais.
A OMS confirmou nesta sexta-feira (3) que a bactéria pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de sedimentos ou por via oral. O contágio pode ocorrer se as pessoas não tiverem uma higiene adequada, por isso é preciso lavar bem as mãos após ir ao banheiro e antes de tocar nos alimentos.
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