Sei que ando bastante sumido daqui, e peço desculpas por isso. Acontece que estou sem acesso à internet em minha residência, desde pouco depois da minha última postagem aqui. Mas vamos ao que interessa, pois não?
Sempre li, em todas as partes sobre o assunto, tremendas bobagens e confusões a respeito das duas nomenclaturas cunhadas "médium" e "paranormal". Pessoas chamando fenômenos mediúnicos de paranormais, e vice-versa. Isso é confuso e, às vezes, irritante, não é mesmo? Então, para uma maior clareza dos fatos, irei definir a tênue diferença que separa esses dois grupos de metapsíquicos.
- Paranormal: Vamos tomar como exemplo o telepata que, lembrando, não "lê a mente" das pessoas como costuma-se pensar. Um telepata, através de sua glândula pineal, emite uma energia chamada de psiônica. Assim, essa energia atravessa um espaço que, teoricamete, poderia ser infinito, e, ao entrar em contato com outro cérebro, o telepata passa a ter uma ideia do que se passa na mente do outro através da energia recebida. Por exemplo, o telepata pode saber, mesmo à distância, se outra pessoa está feliz, nervosa (costuma-se confundir com cansaço, principalmente em mulheres), triste, passando mal, etc...
- Médium: Tomemos como exemplo o médium de inspiração. A mediunidade de inspiração é análoga à telepatia, por transmitir informações a nível consciência-consciência, sem qualquer meio padrão de comunicação. Nesse caso, digamos que o médium vá escrever um livro. Nesse ínterim, ele passa a receber ideias que, geralmente, ele pensa que são dele. Através da glândula pineal, seu perispírito (invólucro etéreo do espírito) expande-se em uma direção, unindo-se ao médium, que recebe as informações através da glândula pineal, da epífise e hipófise.
Para todas as mediunidades, sempre utiliza-se fluido animalizado e perispírito, nunca a energia psiônica, como no caso da paranormalidade.
Há também casos em que um indivíduo, telepata por exemplo, passa a também receber informações de espíritos. Nesse caso, ocorre que esses paranormais fazem sua "força" ultrapassar a barreira entre vivos e mortos, desimpedindo-os de atuar como médiuns. Particularmente, desconheço qualquer nomenclatura referente a eles, a não ser médium-paranormal, porém gosto de chamá-los de anfóteros.
Espero ter esclarecido algo.
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