domingo, 7 de fevereiro de 2010
Secretário de Defesa dos EUA critica decisão iraniana
Robert Gates sugere frente única para pressionar Ahmadinejad.
Alemanha e Reino Unido também manifestaram preocupação.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, pediu à comunidade internacional neste domingo para que seja feita uma frente única para pressionar o governo iraniano em relação ao conflito derivado pelo programa nucelar daquele país.
Após uma reunião em Roma com o ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, Gates tachou de "decepcionante" a resposta de Teerã à proposta do Ocidente para resolver as tensões.
A declaração de Gates foi feita pouco depois do anúncio do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de que seu país iniciará o processo de enriquecimento de urânio a 20%. No mesmo pronunciamento, disse porém que as negociações com o Ocidente ainda estão abertas.
O secretário de Defesa dos EUA insistiu sobre a necessidade de um trabalho conjunto. "Caso a comunidade internacional faça uma frente única para pressionar o governo iraniano, creio que ainda haverá tempo para que as sanções e pressões funcionem", disse Gates. Para o secretário, se essa união ocorrer, ainda haverá tempo para que as pressões sobre o Irã a respeito do conflito nuclear e as sanções tenham o efeito desejado.
Ao mesmo tempo, o secretário americano mstrou moderação: "Todos podemos fazer mais, (...) mas as pressões devem ser exercidas sobre o governo e não sobre o povo iraniano", afirmou.
Repercussão
O ministro da Defesa alemão Karl-Theodor zu-Guttenberg também criticou a postura de Teerã. "Devemos ser muito cuidadosos a respeito do impacto que nossas decisões podem ter. Ao mesmo tempo, é preciso deixar claro ao Irã que a paciência da comunidade internacional está terminando".
Já o Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido classificou como "preocupantes" as declarações de Ahmadinejad. As informações de que o Irã projeta enriquecer por conta própria urânio a 20% geram muita preocupação. Isso violaría de forma deliberada cinco resolucões do Conselho de Segurança da ONU", disse um porta-voz do Ministério.
FONTE : G1
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