quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

"Excesso" de ajuda dos EUA preocupa!




Após o drama do terremoto, o "excesso" da ajuda oferecida pelos Estados Unidos preocupa especialistas - sobretudo devido ao número de soldados que o país está enviando para a América Central. Segundo a Casa Branca, mais de 11 mil militares americanos já estavam em solo haitiano, em navios na costa do país ou a caminho do país na terça-feira (19).
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Uma das preocupações nessas operações é não sobrecarregar com um número alto de pessoas o país que está sendo ajudado", diz o professor Reginaldo Nasser Mattar, do curso de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A preocupação com a logística e a falta de instalações adequadas para essa presença maciça foi também apontada como um problema por um alto comandante militar que esteve no país e conversou com o UOL Notícias.
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Tanto ele quanto Nasser criticaram a distribuição de alimentos por meio de paraquedas, realizada nesta terça-feira por militares norte-americanos.
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Num texto publicado na internet, o economista canadense Michel Chossudovsky, autor de "A Globalização da Pobreza e a Nova Ordem Mundial", afirma que a chegada das tropas americanas, somado ao contingente militar da Minustah, as forças de paz da ONU, eleva para 20 mil o número de militares no país.
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"A presença militar estrangeira está próxima de 20 mil homens, numa população de 9 milhões. Em comparação com o Afeganistão, prioridade militar de Obama, as forças dos Estados Unidos e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) são da ordem de 70 mil homens para uma população de 28 milhões. Em outras palavras, per capita, há mais tropas no Haiti que no Afeganistão", escreve Chossudovsky.
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Chossudovsky defende que a operação humanitária será usada como pretexto e justificativa para o estabelecimento de uma presença militar permanente dos Estados Unidos no país.

Para Reginaldo Nasser, há risco de a ajuda humanitária se converter, de alguma forma, numa ocupação militar do Haiti pelos Estados Unidos. Isso teria ocorrido, cita, na Indonésia após o tsunami.
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O Congresso norte-americano havia proibido acordos militares com a Indonésia. Após o tsunami, acabou-se considerando que a presença militar com a justificativa humanitária não podia se prender a essa proibição, e a Indonésia passou a contar com o maior contingente militar dos EUA desde a Guerra do Vietnã, explica Mattar. "Cerca de 30% do orçamento do Pentágono é destinado a ajuda humanitária", diz o professor da PUC.
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Julia Schünemann, especilista em Haiti e membro da Fundação para as Relações Internacionais e Diálogo Exterior, organismo sediado em Madri, diz estar segura de que os Estados Unidos "querem influenciar o futuro político do Haiti". "O Haiti é importante demais para os Estados Unidos para que seja 'deixado' na mão de outros atores. Há questões de segurança - como migração ilegal e tráfico de drogas - e também razões ligadas à diáspora haitiana em direção aos EUA", diz ela.
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"Evidentemente, hoje em dia, os Estados Unidos querem evitar a imagem de uma força de ocupação, mas resta ver em que medida isso se apresenta não só no discurso, mas também na política real", completa.
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Vemos que os Illuminatis estão colocando em prática o Plano de criar os 10 blocos econômico/político (10 Supernações), e isso já está bem avançado!
Como comentei num outro tópico, todos os países classificados no “Vão Não Funcional”, sofrerão algum tipo de catástrofe/caos, que é necessário para os senhores do mundo estabeleçam a NOM.
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É a idéia da ORDEM PELO CAOS!

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